com seus óculos grandes
sobre uma bicicleta amarela
pra eu colocar na tela
alimentar meus sonhos
próximo à janela
me forçar a ver
faz sim
pois sopra um vento lá fora
que me convida à passear no dia
com aroma de pipoca doce
quem sabe
um café com adoçante
uma caminhada sobre a torre
passarinho cantando em outra língua
voa num céu desconhecido
mãos enrugadas em missão
passeando lá na frente
ali mesmo
não se esqueça
da inspiração de agora
e de outros presentes
nesse outro lugar
esse blog é sobre quando um cara fica meio perdido. e tudo o que acontece na vida dele. antes. durante. depois. agora e amanhã. aqui ele tenta se encontrar. seja na forma que escreve suas aventuras, seus desejos, sua raiva, sua loucura. ou na maneira que ele lê parte da sua própria biografia. que quando dá, ainda rima.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
insônia
minha fraqueza é dizer que adoro
teu sorriso maroto, levado, sem modos
minha segurança é não dizer que te quero
pra você não ter medo de me querer também
meu plano pra gente é não ter planos
é te encontrar só pela coincidência do que gostamos
minha alegria é teu breve tropeço
que te traz para mim quase antes do fim
da noite inteira
insônia passageira
uma madrugada à beira
de te afastar de novo
teu sorriso maroto, levado, sem modos
minha segurança é não dizer que te quero
pra você não ter medo de me querer também
meu plano pra gente é não ter planos
é te encontrar só pela coincidência do que gostamos
minha alegria é teu breve tropeço
que te traz para mim quase antes do fim
da noite inteira
insônia passageira
uma madrugada à beira
de te afastar de novo
quarta-feira, 12 de maio de 2010
nublado
um arco-íris anunciou o preto e branco impossível
antes de se aproximar da nuvem, do cinza insensível
o encontro alertava sobre as roupas no varal
como estranha calmaria depois do vendaval
a previsão do tempo é de muita chuva
vai molhar o muro que debrucei pra vê-la nua
não era de longe minha favorita
foi meu ‘se’ e meu ‘não’, uma causa perdida
de dia estia mas à noite vem água
eu a quero mulher, não moleca levada
a espero sentado com um pensamento só
de enxergar as cores do dia, o primeiro raio de sol
antes de se aproximar da nuvem, do cinza insensível
o encontro alertava sobre as roupas no varal
como estranha calmaria depois do vendaval
a previsão do tempo é de muita chuva
vai molhar o muro que debrucei pra vê-la nua
não era de longe minha favorita
foi meu ‘se’ e meu ‘não’, uma causa perdida
de dia estia mas à noite vem água
eu a quero mulher, não moleca levada
a espero sentado com um pensamento só
de enxergar as cores do dia, o primeiro raio de sol
terça-feira, 11 de maio de 2010
me perdi por te achar
não saio à noite esperando te encontrar
mas existo de dia enquanto você não chegar
é meu tormento mas também minha alegria
listei sobre você coisas que eu não queria
fingi pra mim que você já tinha ido embora
não te quero pra sempre mas é impossível agora
não trincar meus dentes quando diz que me adora
me esquece um dia e não vem com o seu sorriso
preciso de tempo pra ser mais forte que isso
finge que não me entende e pede pra eu ficar
diz que é nada sem mim e que me espera voltar
mas existo de dia enquanto você não chegar
é meu tormento mas também minha alegria
listei sobre você coisas que eu não queria
fingi pra mim que você já tinha ido embora
não te quero pra sempre mas é impossível agora
não trincar meus dentes quando diz que me adora
me esquece um dia e não vem com o seu sorriso
preciso de tempo pra ser mais forte que isso
finge que não me entende e pede pra eu ficar
diz que é nada sem mim e que me espera voltar
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