por onde andas que nunca mais te vi
perdeu a graça tanto te desenhar
moldar seu rosto na imaginação
revirar gavetas de dias a procurar
você que eu fiz só pra mim
sua pele reflete meu amor
que sua quando encontra o teu
teus olhos me sorriem pra eu gargalhar na alma
claros como um amanhecer
seu cabelo é como cascata desenhada à lápis em papel de pão
respinga negro em curvas a tua perfeição
por onde andas que nunca mais te vi
perdeu a graça tanto te desenhar
moldar seu rosto na imaginação
revirar gavetas de dias a procurar
você que eu fiz só pra mim
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