domingo, 11 de outubro de 2009

de branco e de verde

sempre tive medo destas coisas. mas resolvi assistir a peça.
cheia de personagens e figurinos. danças, cantos, tambores e sinos.

uma experiência de outro mundo.
no mínimo, um novo assunto para uma conversa de bar.

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vi oxum. ogum. oxalá.
vi cigana sorrir e pomba girar.
ouvi música que vem lá de aruanda.
batendo forte o tambor da umbanda.

vi preto velho beber.
e malandro fumar.
vi moça rodar.
pai de santo falar.

não entendi tudo pois não ensinaram.
mas de jesus sei que falavam.
por outros nomes também chamaram.
difíceis agora pra me lembrar.

xangô da pedreira. inhasã da mata.
caboclo disso. caboclo daquilo.
quando desciam abriam um sorriso.
muito intenso. muito bonito.

o ritmo marcante. o coral empolgante.
deram a sessão por encerrar.
o silêncio voltou. a cantoria cessou.
pra muitos, hora de regressar.

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