terça-feira, 12 de janeiro de 2010

fiz pra mim

por onde andas que nunca mais te vi
perdeu a graça tanto te desenhar
moldar seu rosto na imaginação
revirar gavetas de dias a procurar

você que eu fiz só pra mim

sua pele reflete meu amor
que sua quando encontra o teu

teus olhos me sorriem pra eu gargalhar na alma
claros como um amanhecer

seu cabelo é como cascata desenhada à lápis em papel de pão
respinga negro em curvas a tua perfeição

por onde andas que nunca mais te vi
perdeu a graça tanto te desenhar
moldar seu rosto na imaginação
revirar gavetas de dias a procurar

você que eu fiz só pra mim

Nenhum comentário:

Postar um comentário